Quem não gosta de um cheiro bom? Nunca estudei sobre o assunto, mas os cheiros, ao menos para mim, exercem uma atratividade muito interessante. Seja o cheiro que for: de flor, de comida, de perfume, de limpeza, enfim, cheiros bons não faltam.
O cheiro seduz. E como! Seduz o estômago, o coração e outras coisas mais... E não há nada melhor que usá-lo intencionalmente, brincar com o apetite alheio, reviver boas lembranças e criar lembranças futuras. Deixar um rastro de imaginação.
Mesmo alérgica, sempre gostei de suaves perfumes. Mas na gravidez, este prazer virou aversão. Qualquer cheiro bom se tornou insuportável. Não se tratava de enjoo, mas eu me sentia como um cachorro de caça que sente de longe o cheiro da presa, e no meu caso, eu não queria atacar a vítima perfumada, eu queria era distância dela.
A gravidez passou, o bebê nasceu e nada de perfumes! Não sabia como me livrar daquele faro de cachorro que tanto me perseguia. Descobri os cremes, ou melhor, a tolerância pelo cheiro dos mesmos. Foi uma boa saída. Ganhei um bem gostoso de uma amiga, porém maldosamente importado, não encontrava aqui para comprar. Entrei em desespero ao observar que seu volume só diminuía a cada dia. Encomendei a um amigo viajado que trouxesse outro i.g.u.a.l.z.i.n.h.o. Ele trouxe, errado, porém infinitamente mais gostoso que o outro. E assim, fui descobrindo novos cheiros, me divertindo com as experiências de agradar-me em primeiro lugar.
Enquanto escrevia lembrava do cheiro de maçã com canela de Gramado, chocolate quente de Lavras Novas, o perfume da pessoa amada, bacon na panela, álcool de lavanda, bebê limpinho, sabonete de ervas. Tem alguns cheiros, quase odores que ao invés de repelir, trazem boas lembranças: maresia com mangue e poluição na chegada do RJ, copo de plástico guardado no armário da minha avó e cuidadosamente banhados com água fervente, a morrinha do travesseiro do filho, o cheiro do cachorro molhado que tive por pouco tempo...
Hoje meu cheiro reflete meu humor, ou meu estado de espírito. Se mais vibrante uso um, se mais introspectiva uso outro (xiii este vai vencer no pote...), se mais apaixonada outro. E isso não é divertido?
O cheiro seduz. E como! Seduz o estômago, o coração e outras coisas mais... E não há nada melhor que usá-lo intencionalmente, brincar com o apetite alheio, reviver boas lembranças e criar lembranças futuras. Deixar um rastro de imaginação.
Mesmo alérgica, sempre gostei de suaves perfumes. Mas na gravidez, este prazer virou aversão. Qualquer cheiro bom se tornou insuportável. Não se tratava de enjoo, mas eu me sentia como um cachorro de caça que sente de longe o cheiro da presa, e no meu caso, eu não queria atacar a vítima perfumada, eu queria era distância dela.
A gravidez passou, o bebê nasceu e nada de perfumes! Não sabia como me livrar daquele faro de cachorro que tanto me perseguia. Descobri os cremes, ou melhor, a tolerância pelo cheiro dos mesmos. Foi uma boa saída. Ganhei um bem gostoso de uma amiga, porém maldosamente importado, não encontrava aqui para comprar. Entrei em desespero ao observar que seu volume só diminuía a cada dia. Encomendei a um amigo viajado que trouxesse outro i.g.u.a.l.z.i.n.h.o. Ele trouxe, errado, porém infinitamente mais gostoso que o outro. E assim, fui descobrindo novos cheiros, me divertindo com as experiências de agradar-me em primeiro lugar.
Enquanto escrevia lembrava do cheiro de maçã com canela de Gramado, chocolate quente de Lavras Novas, o perfume da pessoa amada, bacon na panela, álcool de lavanda, bebê limpinho, sabonete de ervas. Tem alguns cheiros, quase odores que ao invés de repelir, trazem boas lembranças: maresia com mangue e poluição na chegada do RJ, copo de plástico guardado no armário da minha avó e cuidadosamente banhados com água fervente, a morrinha do travesseiro do filho, o cheiro do cachorro molhado que tive por pouco tempo...
Hoje meu cheiro reflete meu humor, ou meu estado de espírito. Se mais vibrante uso um, se mais introspectiva uso outro (xiii este vai vencer no pote...), se mais apaixonada outro. E isso não é divertido?