
Partindo da teoria de que Deus nos deu uma boca e dois ouvidos para que possamos escutar mais e falar menos, vou compactuar com ela no que diz respeito aos olhos. Se nos foram concedidos dois, é para que possamos observar mais as coisas e as pessoas que nos rodeiam.
Quantos olhares cruzam com os nossos diariamente? Muitas vezes, são olhares que não dizem nada, outras vezes, são aqueles que nos têm muito a dizer. Será que estamos preparados para “ouvi-los”?
Participava de um recrutamento com o objetivo de ser observadora no processo. Quando me dei conta, eu era o alvo de vários olhares. E cada olhar ali tinha uma história, tinha algo a dizer.
No decorrer da seleção, características de personalidades, objetivos, exposição de necessidades, vidas bem diferentes da minha e aqueles olhares dizendo muito mais do que saía de cada boca.
E meu olhar de observadora, com a dura missão de participar da escolha de quem continuaria e quem estaria fora do processo. Senti a responsabilidade de me concentrar em cada olhar.
Tinha olhares de dezoito anos, aqueles que enxergam uma vida pela frente. Olhares de vinte e cinco, que já pensam na seriedade que o futuro impõe. Olhares de cinqüenta, que buscam um recomeço.
O maior desafio era contribuir com os “excluídos” para saírem dali olhando para frente, sem perder a esperança.
O “corpo fala”, e é indiscutível não perceber esta verdade, mas é o rosto que “entrega o jogo”. Os olhos desmascaram qualquer intenção oculta.
Eu vi olhares atentos, sofridos, esperançosos, confiantes, curiosos e aflitos. Olhares coloridos, mas vi olhares cinzas também. E o mais bonito é quando esses olhares começam a perceber que as cores existem e merecem ser admiradas.
Através do nosso olhar, nossa relação com o mundo adquire uma tonalidade especial, que também está intimamente ligada às nossas escolhas (coloridas ou monocromáticas). E como toda boa escolha, pode transformar nossos dias.
Aquela turma passou por mim, mas não em “brancas nuvens” e meu maior e romântico desejo é que tenhamos verdadeiros “pantones” a enxergar para não desperdiçarmos nenhum precioso olhar que cruzar o nosso caminho.
Quantos olhares cruzam com os nossos diariamente? Muitas vezes, são olhares que não dizem nada, outras vezes, são aqueles que nos têm muito a dizer. Será que estamos preparados para “ouvi-los”?
Participava de um recrutamento com o objetivo de ser observadora no processo. Quando me dei conta, eu era o alvo de vários olhares. E cada olhar ali tinha uma história, tinha algo a dizer.
No decorrer da seleção, características de personalidades, objetivos, exposição de necessidades, vidas bem diferentes da minha e aqueles olhares dizendo muito mais do que saía de cada boca.
E meu olhar de observadora, com a dura missão de participar da escolha de quem continuaria e quem estaria fora do processo. Senti a responsabilidade de me concentrar em cada olhar.
Tinha olhares de dezoito anos, aqueles que enxergam uma vida pela frente. Olhares de vinte e cinco, que já pensam na seriedade que o futuro impõe. Olhares de cinqüenta, que buscam um recomeço.
O maior desafio era contribuir com os “excluídos” para saírem dali olhando para frente, sem perder a esperança.
O “corpo fala”, e é indiscutível não perceber esta verdade, mas é o rosto que “entrega o jogo”. Os olhos desmascaram qualquer intenção oculta.
Eu vi olhares atentos, sofridos, esperançosos, confiantes, curiosos e aflitos. Olhares coloridos, mas vi olhares cinzas também. E o mais bonito é quando esses olhares começam a perceber que as cores existem e merecem ser admiradas.
Através do nosso olhar, nossa relação com o mundo adquire uma tonalidade especial, que também está intimamente ligada às nossas escolhas (coloridas ou monocromáticas). E como toda boa escolha, pode transformar nossos dias.
Aquela turma passou por mim, mas não em “brancas nuvens” e meu maior e romântico desejo é que tenhamos verdadeiros “pantones” a enxergar para não desperdiçarmos nenhum precioso olhar que cruzar o nosso caminho.
Eu agradeço a oportunidade de ler algo tão gostoso. É muito bom saber que tem alguém assim como eu que gosta de analisar e entender os olhares...nem sempre se consegue captar a mensagem, mas é muito bom olhar e ser compreendida.
ResponderExcluirBj PoPó
Queridona! Que beleza de textos, falando seriamente: estou impressionada com a sensibilidade, delicadeza, vai escrever bem assim lá longe.
ResponderExcluirSe continuar assim vai ter que mudar o nome do blog,e partir logo para lançar esse livro de crônicas.
Beijão e vai em frente...