
Desde a juventude é normal que as mulheres sejam presenteadas com flores.
Comigo não foi diferente. Já ganhei inúmeras, até descobrir que uma margarida tem o mesmo valor que uma cesta repleta de flores raras.
Mas toda vez é a mesma história. Ganho flores, enfeito a casa com elas, sinto-me feliz e logo em seguida, a decepção: não sei cuidar!
Elas morrem por vários motivos: excesso de água, falta de água, excesso de sol, falta de sol, terra desnutrida, queda, enfim, qualquer coisa é motivo para que, não intencionalmente, eu assassine as pobrezinhas.
No meu último aniversário, umas amigas me deram uma orquídea maravilhosa e resolvi encarar o desafio: esta não vai morrer. Comecei tudo errado, molhava a coitada todos os dias e uma vizinha me advertiu sobre esta falha. Elas precisam de umidade e não de “molhança”.
Okay, você venceu, florzinha! Vou estudar sobre você.
Nesse meio tempo, matei os lírios que uma amiga trouxe carinhosamente em dia que veio almoçar com a família. Fiquei arrasada com a perda, mas segui em frente.
A internet é uma forte aliada quando precisamos saber algo sobre alguém, e este alguém é a Belinha (nome que dei para minha orquídea). Li sites e mais sites. Fiquei ainda mais confusa, mas selecionei informações que considerei úteis para a sobrevivência da Belinha.
Acho que estou cuidando direitinho dela, pois desde maio ela sobrevive. Virou uma companhia. Converso, elogio, cuido. É quase uma flor-filha.
Meu lado prático diz: nada de animais, nada de plantas. Eles representam mais uma atividade no meu dia-a-dia. A minha lista de tarefas já é tão extensa...
Os animais, ainda continuo irredutível, embora meu coração balance por um cãozinho. Mas as flores... são tão frágeis, dependentes e, ao mesmo tempo, exigem tão pouco (se comparada a tudo que faço o dia inteiro). Achei-me preguiçosa ao me defender com sua ausência.
Casa com flores fica ainda mais alegre porque (é óbvio) elas têm vida.
Vou a passos tímidos, visitando floriculturas, trazendo plantas novas, escolhendo exemplares “diferentes” e pensando qual deve ocupar qual local da casa.
Mais um serviço? Talvez mais uma diversão que não havia me permitido por ter uma vida tão corrida.
Comigo não foi diferente. Já ganhei inúmeras, até descobrir que uma margarida tem o mesmo valor que uma cesta repleta de flores raras.
Mas toda vez é a mesma história. Ganho flores, enfeito a casa com elas, sinto-me feliz e logo em seguida, a decepção: não sei cuidar!
Elas morrem por vários motivos: excesso de água, falta de água, excesso de sol, falta de sol, terra desnutrida, queda, enfim, qualquer coisa é motivo para que, não intencionalmente, eu assassine as pobrezinhas.
No meu último aniversário, umas amigas me deram uma orquídea maravilhosa e resolvi encarar o desafio: esta não vai morrer. Comecei tudo errado, molhava a coitada todos os dias e uma vizinha me advertiu sobre esta falha. Elas precisam de umidade e não de “molhança”.
Okay, você venceu, florzinha! Vou estudar sobre você.
Nesse meio tempo, matei os lírios que uma amiga trouxe carinhosamente em dia que veio almoçar com a família. Fiquei arrasada com a perda, mas segui em frente.
A internet é uma forte aliada quando precisamos saber algo sobre alguém, e este alguém é a Belinha (nome que dei para minha orquídea). Li sites e mais sites. Fiquei ainda mais confusa, mas selecionei informações que considerei úteis para a sobrevivência da Belinha.
Acho que estou cuidando direitinho dela, pois desde maio ela sobrevive. Virou uma companhia. Converso, elogio, cuido. É quase uma flor-filha.
Meu lado prático diz: nada de animais, nada de plantas. Eles representam mais uma atividade no meu dia-a-dia. A minha lista de tarefas já é tão extensa...
Os animais, ainda continuo irredutível, embora meu coração balance por um cãozinho. Mas as flores... são tão frágeis, dependentes e, ao mesmo tempo, exigem tão pouco (se comparada a tudo que faço o dia inteiro). Achei-me preguiçosa ao me defender com sua ausência.
Casa com flores fica ainda mais alegre porque (é óbvio) elas têm vida.
Vou a passos tímidos, visitando floriculturas, trazendo plantas novas, escolhendo exemplares “diferentes” e pensando qual deve ocupar qual local da casa.
Mais um serviço? Talvez mais uma diversão que não havia me permitido por ter uma vida tão corrida.
Aqui em casa, temos 2 "desafios" desta especie: uma orquidea que faleceu hoje depois de 10 meses(mérito do Wladi tamanha longevidade, que "adotou" a criança, com força e com vontade!) e uma bromélia, que é tratada como filha bastarda, mas que está firme e forte. Independente das dificuldades, que não são tantas assim, vale a pena ver a casa cheia de plantas e flores! Beijos, Ped
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